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Marialuz

equilibrista e palhaça

Marialuz nome artístico de Maria Druck de Aguiar,é equilibrista, palhaça, iluminadora cênica, arte educadora e professora de artes circenses. É também mãe, brincante da capoeira e de outras artes tradicionais brasileiras, amante de fotografia, videoarte, música, filosofia. Sua formação circense se
iniciou em São Paulo no ano de 1996 quando começou a frequentar o Circo Escola Picadeiro e se especializou em Equilibrismo no Arame Tenso com a Mestra Alicinha Medeiros entre 96 e 2000.Em 97 participa da “Universidade do Circo” encontro sediado na Escola Nacional de Circo do Rio de Janeiro que reuniu estudantes e professores de projetos de circo de todo o país

casaco vermelho arame 2.JPG

e professores do CNAC- centro de formação circense do governo Francês, o evento consistiu em uma imersão de um mês que culminou na criação do Espetáculo Circo da Madrugada dirigido pelo fundador do Circo Arcaos, Pierrot Bidon, uma experiência ímpar que e funcionou como janela para os movimentos de circo no Brasil e no mundo, bem como para a riqueza e diversidade culturais brasileiras e influenciou a artista a se aprofundar nos estudos e vivências das culturas tradicionais como caminho para a sua formação artística. Neste período paralelamente à escola de circo fez também aulas de Danças Brasileiras no Teatro Brincante, Dança Contemporênea com a bailarina Italiana Cristina Salmistraro, Capoeira Angola no grupo Angoleiro Sim Sinhô e integrou o Grupo Cachuera! onde pesquisava e praticava as culturas tradicionais do Sudeste brasileiro, entre outras atividades.

 

Em 2001 foi mãe, uma mudança importante de condição e de vida que também a influenciou na decisão de fazer um curso
superior e em 2002 ingressou na Faculdade de Artes Cênicas na ECA USP onde ampliou seu leque de estudos em Artes, conciliando a experiência anterior nas artes tradicionais do circo e brasileiras, com as artes da performance, do teatro e outras linguagens. No mesmo ano retomou as aulas de equilibrismo na Oz- Academia ainda com a Mestra Alicinha, participou do coletivo de artistas que fundou o Circo no Beco evento que perdura ainda hoje e se propõe a fomentar a arte de rua e a “cultura do chapéu”.

Em 2003 integrou o coletivo de artistas da Central do Circo com a então recém fundada Cia Circo Delírio e em 2004 realizou turnê com o grupo pela América do Sul com o espetáculo de rua Mafíssimo Pan y Circo tendo morado no Chile, na Colômbia e Vezuela e atuado também no Peru e Equador.

Em 2005 retornando ao Brasil deu continuidade à sua formação superior em Artes Cênicas onde desperta o interesse pela Iluminação Cênica nos cursos da Diretora Cibelle Forjaz.

Em 2006 começou a atuar profissionalmente nesta área quando uma grave lesão no joelho a afastou do equilibrismo e do circo por um tempo extenso.

Em 2010 obtém sua graduação superior, mesmo ano de nascimento do seu segundo filho.

Em 2014 decide fazer um procedimento cirúrgico no joelho para poder voltar ao equilibrismo e em 2015 retoma as atividades e pesquisas com as Artes Circenses tornando-se professora na escola Galpão do Circo e Projeto Aprendiz da mesma escola, cursos de pré-formação e iniciação circense onde foi rofessora até o no de 2020.

 

Como Aramista participou em 2016 de workshop com a estadunidense Natalie Good e em 2017 da 1a convenção de Aramistas da América Latina em Cali na Colômbia, neste mesmo ano fez curso de um semestre de duração com Maíra Campos no então “Galpão do Zanni” em Cotia-SP e em 2018 do “arame em foco” workshop no Tendal da Lapa.

 

Em 2019 começa a realizar no Tendal da Lapa o Encontro de Equilibristas, um espaço que se propõe fomentar esta arte circense tão rara e carente de profissionais e espaços de formação na América do Sul. Desde o retorno à pesquisa em artes do circo buscou também o aprofundamento nos estudos de palhaçaria e comicidade física, fazendo cursos com Val de Carvalho, Márcio Douglas, Grupo La Mínima, Guga Carvalho, Fernando Vieira e Paola Musatti entre os anos de 2017 e 2020.

 

No segundo semestre de 2020 durante o período de confinamento também participou de um curso de videoarte com a artista Anna Costa e Silva. Suas últimas produções artísticas foram os processos de pesquisa do projeto QAZ, Brise e Bigosty e Casaco Vermelho tendo apresentado mostra dos processos na Mostra dos Equilibristas do Tendal e no Cabaré Astracênico no Tendal da Lapa em 2021.Espetáculo Centelha apesentado no Teatro Procópio Ferreira em maio de 2021, o Curta-Metragem “Atravessar-se” de Felipe Nicking com a cia Catavento de Goiania, estréia em março de de 2021; Lei Aldir Blanc 2020, contemplada junto ao grupo La Class para manutenção das produções de trabalhos em vídeo durante o período de isolamento; o número de arame cômico “Meu casaco Vermelho” que estreou em 2020 na “Praça do Circo” – evento da Secretaria de Cultura. Atualmente além do projeto QAZ ainda em processo de criação e implementação, participa do projeto Mobile com a Cia Circo Delírio contemplado pelo edital PROAC LAB 2021 e diversos trabalhos eventuais com iluminação cênica.

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